Melhor PPR

Agosto 9, 2010

Infelizmente não é possível dar uma resposta peremptória indicando quem goza do título de melhor PPR. São muitas as condicionantes e os constrangimentos que estes produtos sofrem ao longo do tempo, para que se possa eleger o melhor plano poupança reforma. O Económico dá uma ajuda, apontando os títulos que melhor se comportaram os últimos tempos. Valores encorajadores a que os portugueses não estão indiferentes. Aliás, nunca como agora se investiu tanto em PPRs em Portugal.

Seguros PPR rendem acima de 4%

Em 2009, o conjunto dos PPR comercializados pelas várias instituições renderam em média 2.52%.

Houve, no entanto, quem superasse este valor. Foi o caso do Leve Duo PPR, um produto da Fidelidade Mundial que tem garantia de capital. No ano passado, rendeu 4.27% . Segue-se o Poupança Dinâmica Global PPR, da Global Vida, com ganhos de 4.21%, e o Unirev PPR, Generali Vida, que remunerou os investidores com ganhos de 4%.

  1. Leve Duo PPR – Fidelidade-Mundial
  2. Poupança Dinâmica Global PPR – Global Vida (recentemente adquirida pela Açoreana)
  3. Unirev PPR – Generali Vida

Fundos PPR rendem em média 4,5% para investidores mais ousados

Estes produtos foram muito penalizados durante a crise mas estão a recuperar. Divididos em quatro categorias de risco diferentes- estão a render em média 4.48% a 12 meses. Os melhores PPR são dois produtos do Barclays: o Barclays PPR Acções Life Path 2025 que soma ganhos de 13.23% e o o Barclays PPR Acções Life Path 2020 que rende 12.28% a 12 meses.

  1. Barclays PPR Acções Life Path 2025
  2. Barclays PPR Acções Life Path 2020

Certificados de reforma para investidores conservadores

Os Certificados de Reforma ou PPR do Estado como vulgarmente são conhecidos, Foram lançados em 2008 e consiste num regime oferecido pela Segurança social, de natureza complementar e de adesão individual e voluntária. Em termos fiscais, os Certificados de Reforma permitem obter um benefício fiscal suplementar aos contabilizados pelos restantes produtos de poupança, que podem ir até aos 350 euros.

Nos últimos 12 meses o PPR do Estado foi capaz de gerar ganhos para os seus subscritores de 4.8%, seguindo uma estratégia conservadora com uma alocação de, pelo menos, metade em títulos de dívida pública.

Deixe um comentário