Melhor PPR
Infelizmente não é possível dar uma resposta peremptória indicando quem goza do título de melhor PPR. São muitas as condicionantes e os constrangimentos que estes produtos sofrem ao longo do tempo, para que se possa eleger o melhor plano poupança reforma. O Económico dá uma ajuda, apontando os títulos que melhor se comportaram os últimos tempos. Valores encorajadores a que os portugueses não estão indiferentes. Aliás, nunca como agora se investiu tanto em PPRs em Portugal.
Seguros PPR rendem acima de 4%
Em 2009, o conjunto dos PPR comercializados pelas várias instituições renderam em média 2.52%.
Houve, no entanto, quem superasse este valor. Foi o caso do Leve Duo PPR, um produto da Fidelidade Mundial que tem garantia de capital. No ano passado, rendeu 4.27% . Segue-se o Poupança Dinâmica Global PPR, da Global Vida, com ganhos de 4.21%, e o Unirev PPR, Generali Vida, que remunerou os investidores com ganhos de 4%.
- Leve Duo PPR – Fidelidade-Mundial
- Poupança Dinâmica Global PPR – Global Vida (recentemente adquirida pela Açoreana)
- Unirev PPR – Generali Vida
Fundos PPR rendem em média 4,5% para investidores mais ousados
Estes produtos foram muito penalizados durante a crise mas estão a recuperar. Divididos em quatro categorias de risco diferentes- estão a render em média 4.48% a 12 meses. Os melhores PPR são dois produtos do Barclays: o Barclays PPR Acções Life Path 2025 que soma ganhos de 13.23% e o o Barclays PPR Acções Life Path 2020 que rende 12.28% a 12 meses.
- Barclays PPR Acções Life Path 2025
- Barclays PPR Acções Life Path 2020
Certificados de reforma para investidores conservadores
Os Certificados de Reforma ou PPR do Estado como vulgarmente são conhecidos, Foram lançados em 2008 e consiste num regime oferecido pela Segurança social, de natureza complementar e de adesão individual e voluntária. Em termos fiscais, os Certificados de Reforma permitem obter um benefício fiscal suplementar aos contabilizados pelos restantes produtos de poupança, que podem ir até aos 350 euros.
Nos últimos 12 meses o PPR do Estado foi capaz de gerar ganhos para os seus subscritores de 4.8%, seguindo uma estratégia conservadora com uma alocação de, pelo menos, metade em títulos de dívida pública.