De acordo com os mesmos analistas, 45 ao todo, o aumento de reservas dos bancos centrais dos principais países (no ano passado a compra de ouro pelos bancos centrais atingiu máximos de 1964), e as políticas monetárias expansionistas levadas a cabo pelas nações, deverão sustentar o preço do ouro.
Apesar da projeção dos analistas apontar em média para uma cotação do ouro em torno dos 1783 dólares a onça, vários dos maiores bancos de investimento, incluindo a Morgan Stanley, UBS e Société Générale, preveem que a cotação média do ouro se fixe acima dos 2000 dólares a onça.
Risco de quebra do ouro está afastado
A Reserva Federal norte-americana – Fed já comunicou que irá continuar a sua política de juros zero e de quantitative easing, permitindo uma maior liquidez à economia, facto que contribuirá para suportar o preço do ouro.
Tal atuação afasta o maior fator de risco para a generalidade das pessoas que investem em ouro, que é a circunstância das taxas de juro subirem.
Uma subida das taxas de juro beneficiaria as obrigações do Tesouro norte-americano que são a par do ouro, o porto de abrigo mais sólido a que os investidores recorrem.
A juntar a esta boa razão para realizar um investimento em ouro, uma outra: a política monetária da Fed (Reserva Federal norte-americana) pretende manter o dólar a uma baixa cotação, o que mais uma vez favorece a compra de ouro, uma vez que o metal amarelo é negociado em dólares.