Os portugueses estão a poupar mais, e nesse sentido, estão a tomar decisões diferentes quanto ao destino dessas poupanças. Os portugueses estão a transferir os valores que têm em PPRs para depósitos bancários, motivados por taxas de juro mais atrativas na banca, e o fim dos benefícios fiscais. Ao acabarem os benefícios fiscais, na opinião de muitos, a principal motivação para a contratação de planos poupança reforma, os portugueses passaram a preferir as remunerações mais chorudas pagas pela banca nos depósitos – num único ano, 876 milhões de euros desapareceram dos PPR.
O supervisor de seguros – Intituto de Seguros de Portugal – divulgou que em Junho de 2010, o montante aplicado em PPRs chegava aos 14887 mil milhões de euros, no seu relatório da actividade seguradora sobre o primeiro semestre deste ano, atestando também que dessa data para a actualidade esse montante desceu para 14011 mil milhões, representando um média de resgastes de 73 milhões de euros.