O ouro apresentou quedas suaves durante semanas, mas na última sexta-feira, a cotação do ouro caiu 5%, que foi o dia em que foi revelada uma redução nas vendas a retalho nos Estados Unidos da América, que ninguém estava a contar. Esta segunda-feira o ouro torna a cair, agora 6%, devido aos fracos indicadores de crescimento da economia Chinesa.
A impulsionar esta queda do ouro, está também o receio de que alguns países Europeus, mais afetados pela crise, venham a vender as reservas de ouro, como chegou a ser admitido pelo Chipre.
Os investidores temem também, que nesta altura em que não há sinais de recuperação da economia a nível mundial, os bancos centrais possam abrandar os atuais programas de estímulo económico.
Após a Goldman Sachs ter recomendado a venda deste metal precioso aos seus clientes, a queda da cotação do ouro, agravou-se. A recomendação do banco de investimento foi feita, na sequência do Chipre ter admitido vender as suas reservas para financiar o resgate financeiro.
Com toda esta turbulência, a prata também desvalorizou, recuando para mínimos de 2010, com uma queda de 10% e o petróleo também cai 2% nas bolsas de Londres e de Nova Iorque.