Os ativos totais do Banco Espírito Santo diminuíram 1.7% para cerca de 98 mil milhões de euros.
Se os ativos totais do banco caíram, o crédito a clientes estagnou, mantendo-se praticamente inalterado face ao primeiro semestre de 2012 e fixando-se nos 51176 milhões de euros.
No positivo estiveram este semestre, os depósitos de clientes, que cresceram 15.7% para quase 38 mil milhões de euros.
Contas feitas, o impacto sobre o rácio de transformação do BES foi positivo, tendo este indicador atingido os 125%, que comparam com os 147% do final de junho de 2012.
Em termos de rácios de capital, o banco fechou o semestre com o rácio ‘core tier 1’ de 10.4%, acima do requisito mínimo de 10% definido pelo Banco de Portugal.
Falando ainda no que toca aos critérios da Autoridade Bancária Europeia (EBA), este rácio fixou-se nos 9.5% face ao valor de referência mínimo de 9%.
Este rácio beneficiou da operação de monetização do valor da carteira de produtos de Vida Risco feita no final de junho pela BES Vida, uma subsidiária do banco, que transferiu todos os riscos à resseguradora alemã Munich Re.
Esta operação teve um impacto de cerca de 40 pontos base no rácio ‘core tier 1’ do banco.
O financiamento do BES junto do Banco Central Europeu (BCE) diminuiu significativamente face ao primeiro semestre de 2012, passando de 13.7 mil milhões de euros nessa data para 8.3 mil milhões de euros no final de junho.
O rácio de cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias atingiu 120.4% e a cobertura do risco do crédito em risco por provisões foi de 57.1%.