Microcrédito para quem tem ideias e “é mais”

Se é um dos portugueses que de um momento para o outro perderam os seus empregos e ficaram numa situação financeiramente delicada, o microcrédito pode ser um excelente instrumento para dar a volta por cima e conseguir uma ocupação que lhe volte a dar o rendimento desejado.

Um crédito habitação para pagar, ou uma renda, um subsídio de desemprego que mesmo a existir não se equipara ao rendimento auferido quando empregado, porventura ainda filhos na escola, talvez um crédito automóvel por acabar de pagar, e ainda umas economias que se não forem nulas, poderão caber no bolso das calças: este pode ser o cenário de muita gente em dificuldade e que parece não ter grandes perpetivas.

Se não encontram trabalho por conta de outrem, como podem financiar nestas circunstâncias, sem qualquer capital, aquela ideia que poderia dar, senão mais, o seu próprio posto de trabalho?

Nestes casos, o microcrédito poderá ser um apoio prestimoso para implementar esta sua visão.

Programa Sou Mais

Teve aquela ideia que entende ser peregrina?

Não importa qual … se é a colheita de determinado produto agrícola, se pensou num método que poderá facilitar o trabalho de determinada atividade, se pressente a falta de um serviço de intermediação em determinada cadeia de valor e está pronto para ocupar esse espaço, se vê no turismo da sua localidade a possibilidade de fazer vida, alugando espaços ou prestando serviços, …

O microcrédito não lhe garante sucesso para sua ideia, mas pode fazê-lo ter capacidades para a implementar.

Se não tem quaisquer recursos económicos, saiba que o seu projeto poderá não estar comprometido. Venha conhecer o microcrédito.

Falamos-lhe mais precisamente do programa nacional de Microcrédito – projeto Sou Mais.

Este programa é uma medida enquadrada no Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego, que está sob a alçada do IEFP, mas também conta com a colaboração da CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.

O Microcrédito apoia projetos de criação de empresas promovidos por pessoas que tenham dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.

É uma forma de financiar projetos com investimento de pequenos montantes para quem tem dificuldade em aceder ao crédito – e hoje, praticamente todos que não temos dinheiro, estamos nesta situação.

• Os montantes podem chegar aos 20 mil euros, que são amortizáveis em cinco anos, sendo que nos primeiros dois anos, como algum crédito habitação promocional, não há lugar à amortização de capital, realizando-se apenas o pagamento de juros.
• A taxa de juro resulta de um spread de 0.25% a somar à Euribor a 3 meses.
• Os juros no primeiro ano são integralmente bonificados e no segundo e terceiro anos, são bonificados parcialmente pelo IEFP.

Para além destas condições que não encontra em financeira alguma, o projeto poderá contar com a ajuda e o apoio técnico das instituições que estão ligadas à CASES, que o assistirão na conceção do mesmo e farão o acompanhamento da sua aplicação nos dois primeiros anos.